Energia Solar
Com base nos estudos sobre a fotossíntese realizada pelas plantas, onde captam radiação solar e a transformam em alimento (ENERGIA) para sua própria sobrevivência.
Em 1939, o físico francês Alexandre Edmond Becquerel observou pela primeira vez o efeito fotovoltaico.
Consequentemente ocorreram vários avanços fotovoltaicos, e foi em 1923, que Albert Einstein ganhou o primeiro Prêmio Nobel pela concretização da energia solar como uma maneira real de produzir energia limpa.
Em 1954, o químico Calvin Fuller, nos Estados Unidos, criou o processo de dopagem do silício, dando início à era moderna da história da energia solar. Fuller compartilhou todo seu conhecimento da área com o físico Gerald Pearson que melhorou o experimento.

Foi a primeira vez que uma tecnologia fotovoltaica apresentava uma eficiência de conversão da luz em eletricidade com a média de 4%, que era capaz de alimentar um aparelho elétrico por várias horas do dia.
Em suma as primeiras células solares disponíveis comercialmente apareceram em 1956, com um custo muito alto.
O uso da energia solar foi elevado até meados dos anos 50. Depois disso, a utilização para fins industriais foi afetada pelo baixo custo dos combustíveis fósseis e pelo uso de energias não renováveis, aonde os mesmos transformaram-se nas principais fontes de energia e geração de calor.
Neste momento da história não havia consciência dos efeitos negativos sobre o meio ambiente do uso de combustíveis fósseis e o efeito estufa.
Por volta dos anos 70, as razões econômicas colocaram a energia solar em cena novamente. O aumento no preço dos combustíveis fósseis a partir do petróleo e do gás natural fez com que a energia solar fosse utilizada para o aquecimento de casas e água, bem como para a geração de eletricidade.
Além do mais, os aquecedores domésticos de gás e carvão, geravam pela combustão gases tóxicos, sendo prejudiciais à saúde
Energista, para você ter uma noção melhor, os módulos FV em 1956, tinham um custo de aproximadamente US$300 por watt. E em 1975, esse valor caiu para pouco mais de US$100 por watt.

No Brasil a energia solar teve expressão com Bruno Torpel, físico Polonês de Varsóvia, quando mudou-se para o Brasil em 1964. Foi o primeiro a criar uma empresa de energia solar fotovoltaica no País. A Heliodinâmica, começou a fabricação dos módulos solares, através do conjunto de células de silício.
Para esclarecer, Topel queria que toda a montagem fosse completa no Brasil. Por isso, foi o pioneiro e único, até hoje, a tentar reproduzir toda a linha de fabricação, desde as células até a montagem dos módulos, aqui no país.
A Heliodinâmica chegou a ser uma das maiores do mundo na década de 80, correspondendo à 5% da produção mundial de módulos FV.
As atividades foram interrompidas em 2010 devido à competitividade com o mercado internacional. Bruno disse: “O sol torrou todo meu patrimônio. Só sobrou a casa onde moro, mas faria tudo de novo”.
Em meados de 90 os sistemas mais comuns eram os off-grid em localidades isoladas, viabilizados através de programas governamentais.
Somente após a REN nº 482 em 2012 que o Brasil iniciou suas atividades com energia fotovoltaica, o crescimento real mesmo foi a partir de 2014.
Fonte: Energes
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